No inicio do século XVIII houve um conjunto de factores que impulsionaram a economia inglesa.
No decorrer do século anteriormente referido aconteceu um impulso na demografia devido, principalmente, a dois factores:
- quebra na mortalidade motivada a melhoria das condições sanitárias e higiénicas assim como uma alimentação mais rica e variada (introdução da batata e da beterraba na alimentação humana)
- aumento da natalidade devido a descida da idade média do casamento (existe uma relação directa entre a idade média do casamento e a taxa de fecundidade).
A acompanhar este crescimento demográfico existiu também um crescimento urbano significativo e a população britânica, ao contrario da população europeia, passou a deixar a vida rural e a exercer funções, nomeadamente comerciais, nas cidades.
Este aumento na produtividade além de ser favorecido pelo aumento da mão-de-obra disponível, foi igualmente favorecido pelas inovações técnicas que estimularam o consumo, a diminuição das importações e aumento das exportações (medidas mercantilistas) e consequentemente, o aumento dos lucros que eram investidos no desenvolvimento e repetindo-se assim este "ciclo económico".
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